A Faculdade Republicana esteve presente no Smart City Business Brazil Congress 2023, um dos principais eventos de negócios sobre Cidades Inteligentes da América. O encontro ocorreu entre os dias 23 e 25 de maio, no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo (SP). O diretor-geral da instituição, Valdir Pucci, foi um dos debatedores durante o painel “Novos serviços 5G: um foco no potencial mercado de aplicações”.
O evento reuniu governantes, representantes de setores como educação, saúde, comunicação e as principais empresas fornecedoras de tecnologias e serviços inovadores capazes de transformar a dinâmica tecnológica das cidades.
Para Valdir Pucci, o congresso proporcionou uma troca de experiências importante para todos os participantes, pois permitiu diálogos propositivos sobre as grandes questões que desafiam a consolidação de um ecossistema autossuficiente no Brasil. Essa foi a 10ª edição do evento, que contou com 50 expositores, 258 palestrantes e 3500 participantes. Confira os detalhes na entrevista a seguir:
Diretor, por que a participação da Republicana é importante em um evento como esse?
As smart cities, ou simplesmente cidades inteligentes, são sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida. Nesse sentido, a participação da Republicana em um congresso como este é totalmente pertinente, pois a faculdade forma cidadãos para atuarem no setor público e privado e tem uma grande expertise na administração pública. O nosso curso de gestão pública, por exemplo, já foi criado com essa ideia de que as cidades vão migrar naturalmente para cidades inteligentes. Então, quando acompanhamos o que tem sido produzido no país, com as soluções inteligentes e os cases de sucesso, conseguimos mostrar para o aluno, como aplicar a boa gestão aliada à tecnologia, a prática do que se aprende em sala - algo que está na gênese da nossa matriz curricular.
Quais conhecimentos e experiências do congresso poderão ser compartilhados com alunos e professores?
Os experimentos e os cases de sucesso precisam ser compartilhados. Durante todo o evento, conhecemos exemplos exitosos de todo o país. São municípios que, ao adotar suas políticas de cidades inteligentes, estão conseguindo um grande sucesso tanto na melhoria da gestão da coisa pública, quanto para a qualidade de vida do cidadão. Nossos acadêmicos em breve estarão do outro lado fazendo com que isso tudo aconteça na prática. Por isso, levar a eles essas experiências é muito produtivo.
Tem algum exemplo de smart city apresentado no evento que o senhor considera uma tendência a ser seguida por outras cidades?
Foram muitos, mas me chama bastante a atenção o implemento de novas tecnologias de geolocalização via satélite, que pode melhorar toda a gestão municipal. A forma como são identificadas as demandas da sociedade se torna muito mais célere e precisa. Para o cidadão isso representa um avanço incrível, pois, em tempo real a gestão municipal identifica por exemplo a rua que está com buraco ou a necessidade de uma obra de reparação. Outro exemplo é a possibilidade de o cidadão conseguir acessar todos os serviços públicos de forma intuitiva por aplicativos.
Além do mapeamento de áreas verdes, voltado para a sustentabilidade… Para tudo isso precisaremos de profissionais preparados.
Sobre o painel que o senhor participou, como essa discussão referente a tecnologia 5G se aplica no ambiente acadêmico?
Participei do Painel sobre a utilização dos recursos da tecnologia 5G. Tivemos debatedores da área da educação, da saúde e da comunicação. É praticamente consenso que a infraestrutura para implementação dessa tecnologia já não é mais um problema para o Brasil. O leilão foi bem feito e o 5G está chegando. O problema hoje é: como utilizar, em que ele agrega, quais as novas possibilidades? As respostas para isso são inúmeras. Isso é muito interessante para mostrarmos aos alunos e professores as novas possibilidades de negócios, novas profissões, as tendências que precisaremos conhecer e seguir, pois as mudanças são constantes e cada vez mais rápidas.
Por Djan Moreno