Ciência Política: a profissão vale a pena?
Ocupando uma posição que se destaca entre as carreiras mais promissoras e procuradas da atualidade, a Ciência Política tornou-se fábrica de profissionais gabaritados no cenário sociopolítico e dotados em habilidades indispensáveis às Ciências Sociais, que vão da aptidão em pesquisa a noções de viés econômico no país. Como o ramo envolve estudos teóricos, institucionais e comportamentais nos processos de políticas públicas e históricas, desenvolve nos seus acadêmicos o senso crítico, a aptidão em análise crítica, de produção de pesquisas qualitativas e quantitativas, a capacidade comunicacional e o conhecimento multidisciplinar.
Existe piso salarial para cientistas políticos?
A profissão de cientista político não é regulamentada no Brasil, o que viabiliza sua abrangente faixa salarial. É o que alega o coordenador acadêmico da Faculdade Republicana, Fábio Vidal, cientista político e mestre em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB). Consultado para contribuir neste artigo. Vidal explicou que por não haver consenso acerca de pisos e tetos salariais, a noção da remuneração vai de acordo com o mercado amplificado que a carreira possibilita: “Ainda não somos regidos por nenhum sindicato, então como não somos regulamentados há um vasto contraste entre os salários mesmo. Como tudo na vida há prós e contras, como a vantagem de não precisarmos repassar valores de contratos para conselhos regionais, caso que acontece bastante com contadores e engenheiros, por exemplo”, ressalta.
Afinal, quanto ganha um cientista político no Brasil?
Concernente à remuneração da categoria nacionalmente, a variedade de alternativas pode ser atrativa e até intrigante: de R$ 2.500 na função de trainee a mais de R$ 40.000,00 aos que alcançarem o topo do ofício. O conhecimento do fenômeno político e a facilidade em adentrar nos estudos concernentes às relações internacionais asseguram possibilidade de certames públicos em embaixadas e consulados com média salarial de R$ 15 mil a R$ 20 mil mensais.
Quais as funções mais comuns para cientistas políticos?
O labor está entre os que mais oferta possibilidades de cargos: formados em Ciência Política podem desempenhar atribuições como consultores, analistas, comentaristas, colunistas, pesquisadores e professores. As extensas alternativas de atribuições se devem ao fato de obterem largo conhecimento nas Ciências Sociais.
Qual é a melhor cidade para estudar Ciência Política?
Ainda segundo o coordenador Fábio Vidal, um destaque incontestável no assunto é o de que concluir o bacharelado em Ciência Política residindo no Distrito Federal confere ainda uma cartela de opções privilegiada no quesito campo de atuação: “É importante frisar sempre que a capital federal tem duas câmaras, a dos Deputados e a Distrital; o Senado; a Presidência da República; todas as sedes dos ministérios; agências reguladoras; estatais e órgãos diversos. Por fazermos parte da área de RIDE, ou seja, da Rede Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, contamos com um suporte estrutural da União que nos favorece economicamente, portanto, nos proporciona mais oportunidades”, esclareceu.
Cientista político ganha bem?
De acordo com o professor da Republicana Luiz Pagnassut, economista pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e mestre em Economia pela Universidade de Brasília (UnB), os proventos do profissional de Ciência Política são acima da média: “A remuneração é elevada porque o cientista político é um profissional que entende a relação Estado-sociedade, que é focado nas relações sociais e históricas, nas pautas de políticas públicas seja na saúde, na educação ou no saneamento básico, por exemplo. E porque são atores multifacetados”, encerra o experiente docente.
A Faculdade Republicana disponibiliza duas modalidades de graduação em Ciência Política: a tradicional, em formato presencial e a EaD.
Por Ellen Fernandes – Ascom Republicana