[Brasília – DF] – A promissora oportunidade de dialogar em representatividade diplomática para definir o destino de milhões de africanos acerca de imunizantes que combatem a covid-19 foi o mote da Oficina de Simulação da ONU - RepublicONU, exercida na modalidade presencial durante a última sexta-feira (8), na sede da Instituição de Ensino Superior (IES). A atividade, concernente à disciplina Economia Internacional, segmentou os grupos de alunos da Republicana entre pró-farmacêuticas e contra, hipoteticamente necessitando do intermédio da ONU que seriam correspondentes aos chefes de Estado correlacionados às tomadas de decisão democráticas.
Segundo o coordenador acadêmico Fábio Vidal, que escalou a professora Juana Lucini para o comando da dinâmica grupal, a intenção é “suscitar nos alunos o desenvolvimento crítico e de análise da atuação dos organismos internacionais como essas instituições funcionam. Irão desenvolver boa argumentação, forma adequada de falar e proceder nessa atividade”, garante.
Para a estudante Kariny Santos, “no começo havia muita dúvida sobre até que ponto a ONU poderia intervir em cada questão, mas com o embasamento em Economia Internacional foi possível destrinchar as soluções nas entrelinhas”, explana.“
Na turma de Política Econômica Internacional iniciamos esse debate, em seguida escolhemos esse tema rico e extremamente relevante em razão da baixa imunização contra o coronavírus na África. Então percebi que pra turma da Administração Pública também haveria território para explorar, visto que é necessário exercer o papel de gestão pública na prática, então acabamos envolvendo todos os estudantes da graduação em Ciência Política e foi um sucesso”, ressalta a professora Juana.
O aluno Leo Vivas garantiu a satisfação no resultado da simulação diplomática e aprovou a iniciativa da Republicana. “No dia a dia temos que nos manter atualizados, fazer pesquisas, nos envolver no que acontece pelo mundo. Passamos um mês tomando conhecimento de detalhes dos bastidores que antes não fazíamos ideia de como funcionava, foi a exibição de muito estudo e preparação. No meu caso que fiquei com o lado de defesa ao povo dos países africanos, senti o despertar de fazer parte de algo, de defender uma causa e lutar por uma conquista coletiva, é uma sensação muito benéfica”, comemora.
A encenação RepublicONU foi mais uma realização da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Faculdade Republicana, acionada pelos estudantes para efetuar este e outros inúmeros eventos acadêmicos pensados em conjunto com o corpo docente.
Por Ellen Fernandes – Ascom FRB
Fotos: Carlos Gonzaga – Ascom FRB